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Chapa 2 - Gestão e Participação

Perguntas e Respostas feitas ao candidato ao Conselho Deliberativo da FUNCEF pela CHAPA 2 - Gestão e Participação

1) Lucio, por que você resolveu se candidatar ao Conselho Deliberativo da FUNCEF?

- Na verdade eu nunca pensei em me candidatar, ao contrário, foram os colegas de Mato Grosso do Sul (926 assinaturas de apoio) que por me conhecerem e saberem da minha formação profissional me pediram para aceitar o desafio. Como entendo ser importante profissionalizar a FUNCEF e sei que posso contribuir neste sentido, coloquei meu nome à disposição.

2) Estão dizendo que a CHAPA 2 é uma chapa de gerentes e, portanto, não tem autonomia, pois ou votam com a CAIXA, ou perdem a função. O que você tem a dizer sobre isso?

- A CHAPA 2 é formada por candidatos muito experientes e com formação na área financeira e previdenciária e que estão dispostos a contribuir com os participantes e assistidos. Neste sentido, não nos curvaremos a qualquer tipo de barganha, mesmo porque somos gestores a muito tempo o que nos garante a incorporação de 100% da função, no caso de alguma retaliação

3) Estão dizendo que a chapa tal é contra os aposentados a outra é a favor da manutenção do que está aí e a Chapa 2, defende quem?

- A CHAPA 2, desde que nasceu, tem um único propósito: DEFENDER PATRIMÔNIO DA FUNCEF, ou seja, a aposentadoria dos participantes e assistidos, sem distinção de raça, credo, religião ou opção partidária. Precisamos, nesse momento, unificar a FUNCEF através de um debate maduro em busca das melhores soluções.

4) Se tudo está certo na FUNCEF, por que criaram a CPI dos Fundos de Pensão? 

- Com certeza a criação da CPI denota que havia algo errado na gestão dos Fundos. No decorrer dos trabalhos a CPI levantou vários indícios de má gestão e fraude em algumas aplicações e que trouxeram enormes prejuízos para a FUNCEF, ocasionando parte dos déficits que agora teremos que cobrir.

5) É verdade que o déficit da FUNCEF é só em razão da Conjuntura econômica?

- Não, não é verdade!!!

Embora a questão conjuntural possa ter afetado a rentabilidade de alguns ativos, existem outros motivos tão ou mais importantes, tais como: aumento de benefícios com base em ativos super avaliados; investimentos mal sucedidos investigados pela CPI; provisionamento de perdas em ações judiciais contra a FUNCEF em razão de planos de cargos e salários impostos pela patrocinadora.

A perda nesses três fatores mencionados acima é muito maior do que aquela gerada pela questão conjuntural.

6) Algumas chapas defendem a venda, em 2017, dos ativos ligados à Vale do Rio Doce. Essa é uma boa ideia, tendo em vista que esses ativos estão "em baixa"?

- A venda dessas posições no momento de baixa só irá agravar o problema da FUNCEF, pois esses ativos estão contabilizados em nosso balanço por um valor superior, exemplo: R$38,00 e caso venhamos a vendê-lo por R$8,00 teremos que registrar um prejuízo de R$30,00, ocasionando mais desequilíbrio no plano e nos levando a novo equacionamento.

7) O equacionamento de 2,78%, para os participantes do REG REPLAN, começa a ser cobrado a partir deste mês e por mais 17,4 anos. Isso resolve o problema do plano?

- Não resolve!! O déficit que deveria ser equacionado era de aproximadamente R$5,1 bilhões. Com a nova regra vamos equacionar "apenas" R$2,3 bi, mas o restante do déficit não sumiu, está lá, ou seja, a regra veio para abrandar o equacionamento, para tapar o sol com a peneira.

Fora isso, pelo que sabemos, o balanço de 2015 irá apresentar novo déficit o que irá nos obrigar a um novo equacionamento já em 2017.

8) Sabemos que na composição das chapas existem candidatos que estão ligados à partidos políticos. A qual partido o sr pertence?

- Por opção de vida, nunca me vinculei a nenhum partido político, porém não acredito que isso possa ser relevante neste momento. O que precisamos são pessoas honestas e competentes que tenham como único partido os economiários ativos e aposentados.

Essa é a causa que estou disposto a defender.